da consciência do homem, da insaciabilidade
do fogo telúrico que tudo desintegrava, consumindo
a fúria de todos os ásperos elementos, consistindo
e tantalizando hostis desejos - à mercê da iniquidade…
da consciência partejada, da sagacidade
d’uma infausta ironia que vai imiscuindo
pelas peçonhas do férreo encéfalo infindo,
impetrando a herança da irracionalidade…
da consciência infeliz - agonizante
do medonho embate das ideias ensandecidas
contra a teimosia do coração - brutalizante…
se faziam assim as prosaicas sagas humanas, esquecidas
na ancestralidade do ignoto nômade - mais errante!...
galáxias fecundavam-se nas íris de Deus - pervertidas.
romanos - 1999
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