busco o eterno no transitório,
serpenteio, galopo, voo,
perfumo, fecundo, desmorono,
rio, choro, me dou, imploro...
busco o transcendente no contingente,
reflito meu rosto nos desconhecidos remansos,
sangro coisas eternas e coisas fugazes,
fico, passo, suspiro, me abraço - malogrado...
e me projeto em espaços frios e mortos,
e desposo vida e morte além do misticismo,
e celebro milênios na inconclusão dos minutos...
em sombras - só - fico:
já não ouço a "canção"
[em desvario!
romanos - 1977
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