vem, tô doido pra te ver
suspira, tô doido pra te ter…
ah, falasse eu só de poesia,
ouvisses tu a minha voz
[ ressonorizando ecos perdidos!
e tu, consolidando a solidão
como meu pior castigo,
elegendo a saudade
como meu malfadado exílio…
por quê?
e eu, te pressentindo cabalística
soltando suspiros
[ açodados,
contando as horas d’um fatídico destino [ angustiado…
por quê?
quebranto [ que não cura
amor [ em eterno desespero
desejo [ que não tem fim
cavaleiro andante [ sem aventuras…
ah, sem tu, sou eu, assim!
rios - 2015
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